*continuação do 14º capitulo Midnight Call*

Olá a todos/as. LAMENTO, estas a quase 3 semanas sem escrever. SIM, de facto é uma vergonha, nunca fiquei nem metade sem escrever. Mas escrevi imenso apenas para vos compensar. Adoro-vos muito e agradeço o apoio de todos, principalmente da Sara, das Andreias, das Ritas da Drica e da Angie.

Renesmee Cullen

Sinto-me tão mal... Depois de ter dado dois estalos ao Jacob senti repulsa de mim mesma. Eu não costumo fazer este tipo de coisas, Costumo ser, de facto, muito mais ... razoável. Mas neste momento, o meu auto-controlo estava abalado. Sentia acima de tudo raiva. Um enorme ardor percorria pela minha garganta e por todos os locais onde anteriormente a minha pele e a do Jacob se tinham tocado. Desatei a correr pela floresta, quase não vendo por onde ia, pois tinha a visão embaciada devido aos olhos cheios de lágrimas. Parei. Já estava á frente de casa. Limpei as lágrimas dos olhos e ainda fiquei a ponderar se deveria entrar ou não. Decidi que era melhor entrar. Numa velocidade relâmpago , evitando os olhares e dando apenas um breve e pequeno olá aos meus familiares subi para o meu quarto, mas a minha mãe (caramba, porque é que ela me conhece tão bem?) veio logo atrás de mim, seguida pelo meu pai. Deitei-me  na cama afundando a cara , novamente inundada por lágrimas na almofada. A minha mãe sentou-se ao meu lado, acariciando-me os cabelos castanhos.

- Nessie, querida- estremeci ao ouvir a alcunha ''nessie'', por favor, acho que gostava mais quando ela odiava o nome- O que se passa meu amor?

Mãe. desculpa- disse com a voz rouca, entre soluços- Por favor, não fiques magoada comigo, mas agora não me apetece falar.

Por esta altura, o meu pai já devia saber de tudo, contudo, não me importei e limitei-me a fechar os olhos.

Quem sabe, os pesadelos que irão integrar a minha mente esta noite.

Edward Cullen

Assim que percebi o que atormentava a minha filha... lutei para manter o meu auto-controlo, lutei para com todas as minhas forças para não ir imediatamente matar o sabujo nojento do canídeo. Peguei na Bella e puxei-a ao encontro do nosso quarto. Ela sentiu a minha inquietação.

-Edward , amor , acalma-te por favor.

-EU MATO-O , JURO QUE O MATO!

-O que? mas matas quem Edward?

-Aquele CÃO ORDINÁRIO.

-WOW, espera lá. Edward explica-me COM CALMA- e fez questão de dar ênfase aquelas duas palavras , que na altura eram a ultima coisa que me apeteciam ter- o que se passou.

- O rafeiro traiu a Renesmee... com a Olewander- disse aquelas palavras como se as cuspisse

-O QUE? Desculpa , isto está muito mal contado. Mesmo. Eu conheço o Jacob, Edward. Melhor que ninguém. Tem de haver uma explicação lógica para o que aconteceu- CLARO, o que seria da Bella se não o defendesse? Típico. A Bella libertou-se do escudo que lhe protegia a mente e eu apressei-me a responder as suas perguntas.

-Bella, o Jacob admitiu á frente da Renesmee. Sim, essa mesmo, a irmã da Emma.

-Hum, isso é estranho.Mas Edward, não vais fazer nada ao Jacob. 

-Como não Bella? Aquele... Aquele imbecil está a magoar a nossa filha.

-Pois... Eu sei que custa. Mas Edward, ela ama-o , e muito. E sabes que não o poderias magoar, sem a magoares a ela... e a mim.- Vi a tristeza nos seus olhos e relembrei a tarde onde ela pronunciou aquelas palavras, quando eu e o rafeiro nos estávamos prestes a matar. ''Vocês não se podem magoar um ao outro sem me magoarem a mim''.- Edward, vamos deixa-los resolver os problemas deles. A única coisa que vamos fazer é apoiar a nossa fica, ok?- Respirei fundo. Sabia bem que a Bella tinha razão. Ela veio na minha direcção e colocou os braços atrás do meu pescoço. Deu-me um beijo suave na cavidade da minha clavícula.

-Eward Cullen, tens a mínima noção do quanto eu te amo?- disse ela. Que pergunta, como é óbvio eu amo muito mais. Dei uma pequena gargalhada. De facto, só a minha Bella me conseguia acalmar desta maneira.

-Bella,Bella, Há coisas que não se podem sequer comparar . É como dizer que uma gota de orvalho é semelhante á imensidão de uma floresta. Como é óbvio eu amo ma...

-Shu, não digas coisas absurdas- e silenciou-me com os seu lábios suaves , meigos e deliciosos contra os meus. O escudo voltou a proteger-lhe a mente. A, tudo culpa da distracção. Estávamos a dirigirmos-nos para o sofá, mas embatemos na mesa de vidro, cujo o tampo caiu e se partiu. Fez um estrondo. Mas , também não era necessário, pois mesmo sem ele todos em casa o poderiam ouvir.

-Ei, vocês ai em cima, vejam lá que a casa não vos fez absolutamente nada. Menos...

-EMMETT, lembras-te de uma pequena aposta onde estava explicito que não havia mais comentários nem mais indirectas sobre a minha vida sexual? POR ISSO CALOU.- ouvi os outros a rirem. A Bella é mesmo espantosa.

Voltámos ao que interessava. Eu e a minha Bella, apenas.Os nossos corpos moldados na perfeição e tão unidos quanto possível.Os seus dedos entrelaçaram-se  no meu cabelo,enquanto os meus lábios desciam pelo seu pescoço. A Bella deixou escapar um leve gemido, provocando pelo prazer físico que estávamos a sentir. Um delírio percorria o meu corpo. Rasgámos o tecido das nossas roupas. A Bella estava com uma lingerie preta e roxa. Linda, diga-se de passagem. Assentava ás mil maravilhas naquele corpo perfeito...que pena ter de a rasgar. Beijei a sua barriga perfeita , e comecei a subir  beijando o seu umbigo, o seu abdómen. A Bella voltou a puxar o meu rosto com urgência, para que se encontrasse com o seu. Os nossos corpos fundiam-se num só. Ela disse o meu nome entre suspiros. De repente, ouvimos um grito. Eu e a Bella separamos-nos rapidamente e corremos em direcção ao quarto da nossa filha. Ela estava sentada na cama, com a cabeça a fitar duas metades de uma fotografia dela e do cão. Nessa foto, estavam duas lágrimas. E escorriam-lhe mais na face rosada e quente. Limpou as lágrimas e emitiu um pequenos rosnado. A tonalidade castanha dos seus olhos tinha-se transformado. Agora apresentava um tom vermelho vivo... uma tonalidade característica de um vampiro recém nascido.

-Renesme- ela voltou a rosnar- Calma filha

O seu corpo tremia. Ela receava o que poderia acontecer. Eu sabia o que ela queria, o que ela desejava acima de tudo.

-ALICE, leva o Richard daqui, AGORA!!!- gritei , se a Renesmee tinha sede, este era o local menos apropriado para o Richard estar.

-Nessie...

-NÃO ME CHAMES ISSO - gritou ela- NUNCA MAIS.- pois , aquele nome magoou-a, claro.

-Ok, filha desculpa. Eu sei o que se passou... com ele- ele estremeceu- Mas tens de ter calma. Não podes deitar tudo a perder agora. Tu nunca foste vingativa. E não acredito que te queiras tornar agora. Eu sei que estás a sofrer. E sabes que todos nos estamos aqui para te apoiar.

Ela pareceu concordar contudo o que lhe dizia. Aproximei-me suavemente suavemente dela e abracei-a. Ela tocou-me na face e mostrou-me uma sequência de imagens. Primeiro dela, dando um estalo ao Jacob. Depois outra, também de um estalo na face do Jacob, mas desta vez após ele dizer que a amava. Depois, a imagem do que acontecera á segundos atrás, a gritar comigo, e a rosnar-me. E por ultimo, um pedido de desculpa.

-Não te preocupes filha. Eu estou bem.

-Desculpa pai- disse abatida. 

-Amo-te filha e isso nunca irá mudar. 

-Eu também te amo pai, muito mesmo.

-Estamos todos aqui para te ajudar.

*Ouvi os pensamentos do canídeo, estava perto*

-Filha, já volto, fica aqui.

Bem, espero que tenham gostado, vou tentar postar esta semana, senão , posto para a semana. (Porcaria de aulas :( ) bem, Twikisses a todos.